domingo, 13 de março de 2011

Cuidado com a alienação parental!

A cultura da desinformação ainda rege boa parte das relações entre homens e mulheres divorciados ou apenas separados. Contudo, um procedimento muito comum e absurdo agora tem limite legal: a alienação parental. Trata-se da Lei n° 12.318/2010, que a define como interferência psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a crinaça ou adolescente sob sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutençõ de vínculos com este. Diante disto, fica posto que os velhos fuxicos que os "exs" e parentes costumam fazer às crianças agora são passíveis de punição. Mesmo tendo sido vetado o parágrafo que trazia a possibilidade de prisão, o então presidente Lula manteve as multas e a mudança no regime de guarda, caso um dos pais pratique alienção comprovada. Para isso, é necessário denúncia, investigação e laudo. O ganho está em poder conter comportamentos desequilabrados daquelas pessoas que, por não aceitarem o fim da relação, usam os filhos contra o ex, difamando-o e se fazendo passar por vítima o tempo inteiro (chorando, reclamando de tudo, culpando o outro pelo seus problemas). Ainda assim, é realmente triste que precisemos chegar a uma denúncia porque uma mãe ou um pai não aceita o fim da relação e tenta pôr o filho contra o (a) ex-companheiro (a). Tão triste quanto é ver avós, tios e primos com a mesma prática, uma vez que são alheios aos motivos da separação. O casamento pode acabar, mas a paternidade ou maternidade dura enquanto estivermos vivos e após nossa morte. Ou seja, ter um filho é uma dádiva irreversível, por isso é preciso cooperar com o outro, tenha ele a guarda ou não. Mais tarde o filho vai cobrar e a verdade aparecerá, o que poderá ser pior para quem o alienou.

sexta-feira, 11 de março de 2011

A dura arte de ser pai separado

Fala-se em mãe solteira, mas pouco se fala de pai separado. Ora, se existe uma mãe solteira, aquela que detém a guarda (judicial ou não) do filho e com ele vive, sem marido, é de se pensar que esse filho tenha um pai. Aí vem o problema: em geral se chama mãe solteira quando esta é deixada por aquele. Então, é como se o pai nada sentisse, como se houvesse abandonado seu (s) filho (s). De fato, este é um caso comum em nossa sociedade, mas não é regra. Há muitos pais que vivem separados de seus filhos (e é assim mesmo que se sentem, separados dos filhos, "nem aí" para a ex!) cujo sofrimento é notório para aqueles que o conhecem de perto. Entendo, pois, como pai separado aquele que não detém a guarda judicial de seu filho e que cumpre suas obrigações financeiras, educacionais e afetivas. Um pai que tem visitas agendadas e as cumpre coerentemente; um pai que passa um fim de semana com os filhos e outro sem; um pai que, em suas receitas, quer more sozinho ou com outra pessoa, sempre prevê e privilegia os gastos mensais que terá com seu filho, mesmo sendo este residente de outra cidade, a quilômetros da sua. É um verdadeiro artista, que entra em cena sempre que precisa fazer algo relevante para ficar ao lado de sua amada criatura. Mas essa é sempre uma tarefa árdua, principalmente quando aperta o bolso, quando se tem que esticar o orçamento já estourado para poder cumprir a obrigação de estar presente e oferecer algo mais ao filho. Cada momento deve ser marcante, único, devido ao fato de não ser cotidiano. É pura arte!

quarta-feira, 9 de março de 2011

E no princípio tudo era o verbo...

O verbo que rege a criação é amar. Pelo amor do Pai o mundo foi criado. Ele e todo o universo. E é por amor que este blog foi criado. Está destinado aos pais solteiros, separados, divorciados, abandonados, viúvos, todos aqueles pais que batalham por seus filhos, a fim de que cresçam à sua imagem e semelhança. Pretendo que ele seja um espaço de interação entre pessoas que reconhecem a importência da paternidade biológica e afetiva, responsável, que não admite questionamento sobre seus sentimentos. Nele podem veicular informações relevantes sobre legislação ligada a paternidade, adoção, pensão, guarda, e afins. Também pretendo promover discussões sobre esses temas em foruns que aqui serão criados, postar links, artigos e matérias. Em breve disponibilizarei um espaço para fotos de encontros de pais e filhos. As mulheres também terão vez, claro. Basta que reconheçam a ideia de que um pai sem filho presente e vice-versa é sofrimento na certa! Aos poucos vamos construir um ótmo espaço para trocar ideias de como lidar cada vez melhor com nossas criaturas, ainda que não morem conosco. Porque pai é pai!!!